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Brasil é o país que mais dissemina Trojans bancários no mundo


- 20 de agosto de 2014
- Atualizado: 6 de março de 2024 às 13:42

O Brasil é o país que mais dissemina Trojans bancários no mundo. Também conhecido como Cavalo de Troia, essa código malicioso abre uma brecha no PC infectado, para que outros malwares possam entrar e roubar dados financeiros da vítima, como senhas de contas correntes e números de cartões de crédito. A informação é da empresa de segurança digital Kaspersky.
No segundo trimestre, a Kaspersky registrou 87,5 mil tentativas de executar esse tipo malware financeiro – para efeito de comparação, é um número quatro vezes maior que o da Rússia, segunda no ranking.
Os especialistas explicam esse pico de atividade devido à Copa do Mundo, com um grande número de turistas desavisados usando seus dados de cartões de crédito para fazer compras online.
Trojan no mundo mobile
E a versão mobile dos ataques via Trojan representa um dos maiores riscos de segurança para a América Latina. Durante o primeiro semestre de 2014, a Kaspersky relatou quatro vezes mais incidentes de malware móvel envolvendo usuários latinos do que no mesmo período do ano anterior, o que em parte pode ser explicado pelo grande aumento no número de dispositivos Android e impulsionado pela alta taxa de BYOD (sigla em inglês traga seu próprio dispositivo para a empresa) na região. Governos, entidades, empresas e universidades permitem que usuários e funcionários acessem a rede interna – inclusive e-mail e documentos confidenciais – de seus dispositivos pessoais – o que atrai os cibercriminosos.
Na América Latina, as ameaças móveis mais comuns são os Trojans-SMS, que enviam mensagens de texto de dispositivos móveis infectados para números de tarifa premium e programas de publicidade agressivos. O número total de amostras de malware móvel na coleção da Kaspersky Labs ultrapassa 365 mil. No final de 2013, havia apenas 189 mil.
Os aplicativos mais explorados na América Latina para o uso do Trojan são o Java, os players multimídia VLC Player e Campina, o compactador de arquivos WinRAR e leitor de PDFs Adobe Reader / Acrobat. Todos são muito populares em seus nichos de atuação e os crackers se aproveitam de suas brechas de segurança para obter acesso ao sistema e executar os Trojans com os privilégios de um usuário local. Segundo a Kaspersky, o hábito de não atualizar esse tipo de software ainda é um problema para usuários corporativos e domésticos.
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