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Rainbow Six Siege: experimentamos a grande surpresa da E3 2014


- 11 de junho de 2014
- Atualizado: 6 de março de 2024 às 13:48

Ontem nós tivemos a oportunidade de assistir a uma apresentação de Rainbow Six Siege, um dos títulos mais impactantes da Ubisoft mostrado na E3.
As ideias básicas do game ficaram claras já na apresentação: enfoque no multiplayer, universo típico de Rainbow Six e equipes com características próprias. Além disso, as paredes, tetos e pisos destrutíveis formam parte do terceiro protagonista. Um conceito simples que mudará os jogos multiplayer para sempre.
Destrua essa parede
Polícia e bandidos separados por apenas uma parede. Uma simples parede que se transforma em um obstáculo para alguns e escudo defensivo para outros. A ideia da parede surgiu quando o game estava numa fase mais embrionária. Agora, na reta final, ampliaram o conceito da parede até virar a “fortaleza”. Desta forma, Rainbow Six Siege faz algo que jogos multiplayer atuais não fizeram. Ainda.
A “fortaleza” adquire um protagonismo jamais visto em um jogo deste gênero. Na única fase jogável, a fortaleza é uma casa onde os criminosos mantém um refém e os policiais devem resgatar. Pois bem, o local pode ser completamente destruível. E é aqui que reside toda a graça do combate: as paredes são destruídas com disparos e as explosões abrem frestas por onde passam as balas. Não existe uma zona totalmente segura e isto torna o modo multiplayer ainda mais divertido.
Silêncio que precede o caos
Ao iniciar a partida, você tem um minuto de preparação. Os bandidos podem espalhar armadilhas como arame farpado, proteções ou barricadas para diminuir a progressão dos mocinhos da história. Os agentes da SWAT, por outro lado, usam pequenos robôs para invadir o local (ou fortaleza), espionar os criminosos, descobrir a localização do refém e estudar as perigosas armadilhas. A preparação é algo fenomenal porque ambas equipes estão fazendo o mesmo: espionando um ao outro. E ninguém pode evitar.
O game começa de verdade quando termina o primeiro minuto de partida. Os policiais precisam entrar na fortaleza e podem fazê-lo de muitas formas: atravessando uma porta, escalando a parede exterior e pulando muros, abrindo estradas na garagem.. o que seja. Os bandidos estão a sua espera analisando cada ponto de ataque. A coordenação dos membros de cada equipe é fundamental.
Quando há contato visual, o caos toma controle da situação. Os disparos voam velozmente e quebram tudo ao redor, as explosões causam fumaças que impedem ver um palmo à frente e pedaços de madeira caem do teto. Logo depois, o ambiente se acalma por alguns segundos para você entender o que acabou de acontecer. Aí, contato visual outra vez e… mais disparos, as equipes se dividem, surgem baixas (a morte é permanente em cada rodada) e as estratégias iniciais falham aos poucos. Aos poucos, as mortes dos policias e bandidos aumentam progressivamente até restar um personagem ou resgatar o refém.
Ambos grupos têm três classes de personagens: um dedicado ao ataque, outro para carregar bombas e explodir paredes; e, por fim, um para proteger o time, que contém pouco poder de ataque, mas carrega um escudo de proteção contra disparos. Além disso, você pode escolher diferentes armas e equipamentos adicionais.
Jogabilidade fantástica com dezenas de ações
O controle é bastante acessível, algo bem-vindo para um game com dezenas de ações que podem ser feitas ao mesmo tempo. Os jogadores entenderão o sistema de controle em segundos, inclusive para fazer ações incomuns, como rappel. O mesmo serve para ações como criar barricadas ou mesmo plantar bombas. Eu joguei três partidas e, na segunda rodada, já tinha dominado o controle.
No entanto, se alguma coisa deixa a boca aberta em Rainbow Siege é o espetáculo visual. Não estamos apenas diante de um game com gráficos fora de série, os detalhes impressionam tanto quanto o visual, como a destruição causada pelos disparos e as explosões. Claro que a situação retratada no game é bem exagerada (os disparos reais não criam buracos na parede como se fosse queijo suiço), mas impressiona. O jogo é um puro show de hiperatividade e cada partida consegue ser diferente da anterior.
Surpresa inesperada
A Ubisoft está deixando a gente mal-acostumada ao mostrar um jogão de deixar a boca aberta em cada ano. Possivelmente a E3 2014 será lembrada por Rainbow Six Siege, um game que continua sendo de nicho, mas surpreendeu a todos positivamente. O game será lançado para PC, Ps4 e Xbox One. Não tem data de lançamento.
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